É considerado o Oscar brasileiro. O troféu foi batizado de Prêmio Grande Othelo, homenagem inicialmente cancelada depois que a família do ator discordou de pontos relacionados à utilização de seu nome e imagem mas posteriormente retomada.
Em 2000 Orfeu, de Cacá Diegues, ganhou o prêmio de melhor filme. Walter Salles e Daniela Thomas, por O Primeiro Dia, ficaram com o de melhor direção. Matheus Nachtergaele (O Primeiro Dia) ganhou o prêmio de melhor ator (que repetiria no ano seguinte, por O Auto da Compadecida), Denise Fraga (Por Trás do Pano) o de melhor atriz. Tudo Sobre Minha Mãe ganhou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro.
Em 2001 Eu, Tu, Eles foi considerado o melhor filme e também ganhou o prêmio de melhor atriz (Regina Casé). Guel Arraes ficou com o prêmio de direção por O Auto da Compadecida e Buena Vista Social Club o de melhor filme estrangeiro.
Em 2002 o Prêmio passou a se chamar Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro, pois era patrocinada pela BR, distribuidora de combustíveis da Petrobras. O grande vencedor desta edição foi o filme Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodansky, que conquistou sete prêmios (inclusive melhor filme, direção, ator - Rodrigo Santoro e ator coadjuvante - Othon Bastos). Babilônia 2000 ficou com o prêmio de Melhor documentário, Amores Brutos o de melhor filme estrangeiro, Juliana Carneiro da Cunha (Lavoura Arcaica) o de melhor atriz e Laura Cardoso (Copacabana) o de melhor atriz coadjuvante.
Em 2003, com o fim do patrocínio pela BR, a edição foi realizada com recursos doados por exibidores e distribuidores. Nesta edição, os grandes vencedores foram os filmes Cidade de Deus, de Fernando Meirelles e Katia Lund, vencedor de melhor filme e direção e Madame Satã, de Karim Aïnouz, melhor ator (Lázaro Ramos) e atriz (Marcela Cartaxo). O Invasor ganhou os prêmios de ator e atriz coadjuvantes (Paulo Miklos e Mariana Ximenes), Janela da Alma o de documentário e Fale com Ela o de melhor filme estrangeiro.
A partir da edição de 2004, o prêmio passou a se chamar Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro, pois a companhia aérea TAM assinou um contrato com a Academia Brasileira de Cinema por quatro anos. Nesta edição, O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, foi o grande vencedor, com seis prêmios (inclusive melhor filme, direção - dividido com Hector Babenco, de Carandiru, ator e atriz coadjuvante - Pedro Cardoso e Luana Piovani). Nelson Freire foi escolhido o melhor documentário e As Invasões Bárbaras o melhor filme estrangeiro.
Em 2005, o grande vencedor foi Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, com sete prêmios, incluindo melhor filme e ator (Daniel de Oliveira). O Prisioneiro da Grade de Ferro foi escolhido o melhor documentário, Dogville o melhor filme estrangeiro, Cláudio Torres (Redentor) o melhor diretor, Fernanda Montenegro (O Outro Lado da Rua) a melhor atriz, Gero Camilo (Narradores de Javé) o melhor ator coadjuvante e Laura Cardoso (O Outro Lado da Rua) a melhor atriz coadjuvante pela segunda vez (a primeira foi em 2002, por Copacabana).
Em 2006, Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, faturou os prêmios de melhor filme e direção, enquanto 2 Filhos de Francisco, de Breno Silveira, ganhou os de melhor ator (Ângelo Antônio), ator coadjuvante (José Dumont) e atriz coadjuvante (Paloma Duarte). Alice Braga (Cidade Baixa, de Sérgio Machado) ficou com o prêmio de melhor atriz. Vinícius foi escolhido o melhor documentário e O Jardineiro Fiel o melhor filme estrangeiro.
Em 2007 O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburguer foi escolhido o melhor filme e levou também os prêmios de melhor direção de arte (Cássio Amarante) e melhor roteiro original (Cláudio Galperin, Cao Hamburguer, Bráulio Mantovani, Anna Muylaert). José Padilha, de Tropa de Elite, ficou com o prêmio de direção. Também de Tropa de Elite, vencedor do voto de juri popular, Wagner Moura e Milhem Cortaz receberam os prêmios de ator e ator coadjuvante. Hermila Guedes (O Céu de Suely, de Karim Aïnouz) foi considerada a melhor atriz, Sílvia Lourenço (O Cheiro do Ralo, de Heitor Dhalia) a melhor atriz coadjuvante, Santiago, de João Moreira Salles o melhor documentário e A Vida dos Outros (Alemanha) o melhor filme estrangeiro.
A edição 2008 do Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro aconteceu no dia 15/04/2009 e homenageou o cineasta Nelson Pereira dos Santos. Estômago, de Marcos Jorge ficou com os prêmios de melhor filme, direção, ator coadjuvante (Babu Santana), roteiro original e melhor filme pelo voto popular. Selton Mello ganhou o de melhor ator por Meu Nome Não É Johnny, de Mauro Lima, Leandra Leal o de melhor atriz por Nome Próprio, de Murilo Salles e Júlia Lemmertz o de melhor atriz coadjuvante, também por Meu Nome Não É Johnny. O prêmio de melhor filme estrangeiro foi para Vicky Cristina Barcelona e o de melhor documentário para O Mistério do Samba, filme sobre a velha guarda da Portela dirigido por Carolina Jabor e Lula Buarque de Holanda e com produção da cantora Marisa Monte. Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles, ficou com os prêmios de Melhor Direção de Fotografia (César Charlone), Melhor Direção de Arte (Tulé Peake), Melhor Maquiagem (Micheline Trépanier) e Melhor Efeitos Visuais(André Waller, Renato Tilhe, Ricardo Gorodetcki E Tamis Lustre)
No comments:
Post a Comment