Numa decisão histórica, capaz de desafiar os preconceitos mais arraigados da imprensa especializada em produção audiovisual do país, a Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACC-RJ) elegeu Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller, o melhor filme de 2015. Filmada em locações na Namíbia e na Austrália, ao custo de US$ 150 milhões, a produção, cuja arrecadação global beira US$ 374 milhões, caiu nas graças dos mais reticentes pensadores da arte cinematográfica pelo planeta afora. Na enquete entre os jornalistas cariocas, o longa lidera uma lista de dez pepitas douradas, entre as quais sobrou espaço para o brasileiríssimo Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert. Confira:
Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller;
O Abutre, de Dan Gilroy;
As Mil e uma Noites: Volume 1, O Inquieto, de Miguel Gomes;
Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância), de Alejandro González Iñárritu;
Divertida Mente, de Pete Docter e Ronnie Del Carmen;
Ida, de Pawel Pawlikowski;
Pele de Vênus, de Roman Polanski;
Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert;
Whiplash: Em Busca da Perfeição, de Damien Chazelle;
Sono de Inverno, de Nuri Bilge Ceylan.
Presidida pelo documentarista Nelson Hoineff, a ACCRJ exibirá seus eleitos numa mostra seguida de debates no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio. Na ocasião serão prestadas homenagens a mestres da direção mortos ao longo deste ano: o português Manoel de Oliveira, a belga Chantal Akerman e o brasileiro Carlos Manga.
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