TÁ DANDO ONDA
(Surf's Up, EUA, 2007)
Direção: Ash Brannon, Chris Buck
Vozes de: Shia LaBeouf (Cody Maverick); Jeff Bridges (The Geek); Zooey Deschanel (Lani); James Woods; Jane Krakowski; Jon Heder; Mario Cantone; Brian Benben; Michael McKean
Sinopse: Um falso documentário que vai tentar provar que o surf foi inventado pelos pingüins, que tinham até um Campeonato Mundial entre eles.
Em Portugal o filme chama-se Dia de Surf.
Notas da Crítica:
Ricardo Matsumoto, SET: 8,5/10
Amanda Pontes, Cinema com Rapadura: 8/10
Luis Salvado, Premiere: 4/5
Marcelo Forlani, Omelete: 4/5
Miguel Barbieri Jr., Veja SP: 4/5
Marco Aurélio Canônico, Folha Ilustrada: 3/4
Paulo Roberto Selbach Junior, Baú de Filmes: 7/10
A. Pascoalinho, Premiere: 3/5
João Lopes, Premiere: 3/5
José V. Mendes, Premiere: 3/5
Rui Brazuna, Premiere: 3/5
Rui Pedro Tendinha, Premiere: 3/5
Tony Tramell, Almanaque Virtual: 3/5
Tatiane Crescêncio, Cineplayers: 5/10
Alexandre Koball, Cineplayers: 4/10
Vitor Moura, Premiere: 2/5
ÍNDICE NC: 6,50/16
O PASSADO
(El Pasado, Argentina/ Brasil, 2007)
Drama - 115 min.
Direção: Hector Babenco
Elenco: Gael García Bernal (Rímini), Ana Celentano (Carmen), Analía Couceyro (Sofia), Claudio Tolcachir (Victor), Moro Angheleri (Vera), Paulo Autran (Prof. Poussière), Gustavo Pastorini (Homem na terapia), Mabi Abele (Mulher na terapia), Miriam Odorico.
Sinopse: Em Buenos Aires, depois de 12 anos juntos, Rimini e Sofia decidem se separar. Rimini, que trabalha como tradutor de legendas eletrônicas de inglês e francês para espanhol, se muda para um apartamento encontrado nos anúncios classificados. Sofia fica no mesmo local em que moraram desde que começaram a viver juntos, ainda adolescentes.
Na hora de dividir os pertences do casal, a cama e o armário ficam com Sofia e a escrivaninha fica com Rimini. Sobra uma grande caixa com fotos. Rimini diz que vai voltar qualquer dia para escolher as fotos que quer para ele. Sofia fica esperando e deixando recados na secretária eletrônica de Rimini, cobrando a visita do ex para resolver este "assunto pendente".
Enquanto isso, Rimini conhece uma modelo bonita e ambiciosa, Vera, que é obsessivamente possessiva e ciumenta. Desconfia de tudo, e não admite que Rimini ainda tenha em sua casa uma foto emoldurada de Sofia, que ele usa como apoio para cheirar cocaína.
Rimini recebe e aceita a proposta para trabalhar como intérprete numa conferência do professor Poussière. Ele trabalharia em conjunto com a experiente tradutora Carmen Bosch. Sofia, que não se cansa de repensar a relação que teve com Rimini, não quer mais ser ignorada por ele, e decide ir procurá-lo.
Nos bastidores da conferência, Rimini e Carmen iniciam um caso.
O passado, o que fazer com ele? Ignorá-lo é possível? Recordar-se dele a todo momento é saudável? Para Rimini, o passado é um bloco que não pode ser dividido.
Notas da Crítica:
Marina Person, Guia da Folha: 4/4
Luiz Antonio Gironm, Época: 9/10
Celso Sabadin, Cineclick: 8/10
Erico Borgo, Omelete: 4/5
Filipe Furtado, Paisà: 4/5
Cassio Starling Carlos, Guia da Folha: 3/4
Pedro Butcher, Guia da Folha: 3/4
Airton Shinto, Shintocine: 7,5/10
Alessandro Giannini, SET: 7/10
Luiz Carlos Merten, O Estado de São Paulo: 7/10
Geo Euzebio, Cineplayers: 6,5/10
Miguel Barbieri, Veja SP: 6,5/10
Sandro Macedo, Guia da Folha: 6,5/10
Alysson Oliveira, Cineweb: 3/5
Cesar Zamberlan, Cinequanon: 3/5
Daniel Oliveira, Pílula Pop: 60/100
Fanny Lopes, Multiply: 3/5
Leonardo Luiz Ferreira, Almanaque Virtual: 3/5
Daniel Schenker, Contracampo: 2/4
Inácio Araujo, Folha Ilustrada: 2/4
Rodrigo de Oliveira, Contracampo: 2/4
Sérgio Rizzo, Guia da Folha: 2/4
Ruy Gardnier, Contracampo: 1/4
Marcia Schmidt, Cinequanon: 0/5
ÍNDICE NC: 6,32/24
JOGOS MORTAIS 4
Direção: Darren Lynn Bousman
Elenco: Tobin Bell, Justin Louis, Scott Patterson, Sarain Boylan, Betsy Russell, Costas Mandylor, Athena Karkanis, Simon Reynolds, Mike Realba, Marty Adams e Lyriq Bent
Sinopse: John Kramer, o Jigsaw, 52 anos, está morto.
Ao dissecarem o cadáver do criminoso torturador e manipulador para realizar a autópsia, os médicos legistas descobrem um pacotinho dentro do estômago de John Kramer e imediatamente contactam a Divisão de Homicídios.
O Detetive Hoffman chega ao necrotério e descobre que antes de morrer, o sádico Jigsaw engoliu uma mini fita cassete de áudio com uma mensagem póstuma em que diz, entre outras coisas, que Hoffman era o último sobrevivente de seu último "joguinho" mas que os jogos não tinham acabado ainda... ao contrário... eles estavam só começando!
Após descobrirem o corpo da detetive Kerry (sequestrada e presa a um dispositivo de lâminas e correntes cuja chave estava dentro de um vaso contendo ácido altamente corrosivo em "Jogos Mortais 3"), dois experientes oficiais do FBI, Agente Strahm e Agent Perez, são designados para traçar o perfil psicológico de Jigsaw e assim ajudar o Detetive Hoffman nas investigações. Para isso, precisam interrogar Jill Tuck, a ex-esposa de John Kramer.
Em seu depoimento, Jill detalha os acontecimentos que levaram um médico empenhado em ajudar as pessoas e que tinha uma clínica cujo lema era "Valorize sua Vida" a se tornar um psicopata fascinado por dispositivos de tortura física e mental.
Enquanto isso, o Agente Riggs, da SWAT, fica desolado ao ver que Kerry, mais uma de suas parceiras de trabalho, sucumbiu aos jogos de Jigsaw.
Riggs acorda na banheira de sua casa. Na sala está uma mulher vestindo uma máscara de porco presa a uma cadeira e com os cabelos trançados e presos a um sistema de engrenagens que, ao ser acionado puxa as tranças com violência, até o limite do suportável para o couro cabeludo da mulher. Riggs tem um minuto para descobrir uma senha e desativar o sistema de engrenagens e salvar a mulher antes que ela morra. É só o começo de mais um "Jogo Mortal".
Notas da Crítica:
Carlos Eduardo Corrales, Delfos: 5/5
Beatriz Diogo, Cinema com Rapadura: 8/10
Diego Benevides, Cinema com Rapadura: 7/10
Airton Shinto, Shintocine: 5/10
Rodrigo Campanella, Pílula Pop: 50/100
Marcelo Forlani, Omelete: 2/5
Alexandre Koball, Cineplayers: 1/10
Tatiane Crescêncio, Cineplayers: 0/10
RENAISSANCE
(França/ Inglaterra/ Luxemburgo, 2006)
Direção: Christian Volkman
Sinopse: Paris, 2054.
Ilona Tasuiev, de 22 anos, é uma jovem geneticista da Avalon, uma Corporação poderosíssima com avançadas e misteriosas pesquisas. Numa das linhas de trabalho da Avalon, o dr. Jonas Muller estaria empenhado em estudar a progéria, uma doença degenerativa que acelera o envelhecimento das células. Jonas teria se dedicado a esta doença porque seu irmão, Claus, teria morrido por causa dela.
Com a ajuda de um pesquisador japonês, o dr. Nakata, e com o acompanhamento de Ilona Tasuiev, o trabalho do dr. Muller tomou novos rumos e se tornou uma ameaça à vida humana.
Certo dia, ao chegar ao local onde deixou seu carro estacionado depois de sair de uma boate à noite, Ilona encontra seu cachorrinho Illitch morto e em seguida ela é seqüestrada.
O capitão Barthélémy Karas é incumbido de encontrar Ilona. Para isso, ele vai precisar da ajuda da irmã de Ilona, Bislane. O vice-presidente da Avalon, Paul Dellenbach, também está disposto a usar toda sua influência e truculência para resgatar ilona.
Numa cidade tomada por hologramas, telões de projeção, arranha-céus, passarelas de vidro, suntuosos viadutos, chuva, neve, bosques particulares mantidos em estufas, imigrantes de todas as origens, burocracia eletrônica com falhas de segurança, vigilância eletrônica onipresente e alta tecnologia em armas e uniformes, o capitão Karas irá buscar pistas para chegar até Ilona e nem sempre o que parecia a princípio de fato vai se confirmar.
Link para Os Melhores Filmes de 2007
ESTRÉIAS ADIADAS (OU CANCELADAS):
GUARDIÕES DO DIA
(Dnevnoy Dozor, Rússia, 2006)
Direção: Timur Bekmambetov
Elenco: Konstantin Khabensky, Mariya Poroshina, Vladimir Menshov, Galina Tyunina, Viktor Verzhbitsky, Zhanna Friske, Dmitry Martynov, Valeri Zolotukhin, Aleksei Chadov, Nurzhuman Ikhtymbayev, Aleksei Maklakov, Aleksandr Samojlenko, Yuri Kutsenko.
Sinopse: Filmado na Moscou contemporânea, a história desenvolve-se em torno de uma batalha gerada pelo fim de uma trégua medieval entre as forças da luz e da escuridão. A guerra antiga entre elas está atingindo um destino trágico. Agora que cada lado possui o seu guardião predestinado para o confronto, o final desta história está para atingir um final trágico. Mais uma vez Anton Gorodetsky está no meio desta difícil situação. De um lado está o seu filho Yegor, que se juntou ao lado da escuridão enquanto do outro lado está Svetlana, seu interesse amoroso, e a esperança do lado da luz. Entretanto, este é apenas o começo de seus problemas, após ser acusado de assassinato, Anton está fugindo a procura do Giz do Destino. O problema é que este foi perdido séculos atrás.
Notas da Crítica:
Ricardo Matsumoto, SET: 8/10
O QUINZE
(Brasil, 2007)
Direção: Jurandir Oliveira
Roteiro de Jurandir Oliveira, baseado em livro de Rachel de Queiroz. Elenco: Karina Barum (Conceição), Juan Alba (Vicente), Jurandir Oliveira (Chico Bento), Sôia Lira (Cordulina), Maria Fernanda(Mãe Inácia), Carry Costa, Vívian Duarte, Fernanda Garcez, Marisa Maia, Haroldo Serra.
Sinopse: 1915, sertão central do Ceará. Uma grande seca dizimou boa parte da população local. A jovem professora Conceição (Karina Barum), que trabalha em Fortaleza, passa as férias na fazenda de sua avó, Mãe Inácia (Maria Fernanda Meirelles), no município de Quixadá. Lá ela convive com os problemas da seca, além de se envolver com seu primo Vicente (Juan Alba). Ele é fazendeiro e está apaixonado pela prima, mas no momento concentra sua atenção no combate a uma praga de carrapatos e em salvar o gado da fome. No município também vive Chico Bento (Jurandir Oliveira), que trabalha como vaqueiro na fazenda de Dona Marocas. Quando recebe ordem de se retirar do local, Chico negocia com Vicente sua pequena criação em troca de uma burra velha e uma quantia em dinheiro. Ele então parte com sua família rumo a Fortaleza, enfrentando as dificuldades do percurso.
Saturday, September 08, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
AMANDA PONTES, do site Cinema com Rapadura:
"Quem viu o trailer de “Ta Dando Onda”, mais recente animação da Sony Pictures, pode até ter pensado que mais uma produção que traz pingüins como protagonistas (essas peculiares criaturas parecem ter virado uma boa fonte de inspiração para filmes de diversos tipos, desde a animação “Happy Feet – O Pingüim” ao documentário “A Marcha dos Pingüins”) não poderia oferecer nada de muito novo aos espectadores já tão acostumados com o gênero. Enganou-se quem formulou a opinião citada. “Ta Dando Onda” se iguala com seus filmes semelhantes em relação à parte técnica, mas se destaca pela utilização deste aparato em favor de seu argumento.
Cadu Maverick é um jovem pingüim surfista que sonha em sair de sua terra - a pouco acolhedora e gelada ilha de Frio de Janeiro, onde mora com sua mãe inexpressiva e seu irmão arrogante – e fazer nome através do esporte que tanto ama. Depois de muito persistir, acaba sendo levado para a ilha Pingu, sede de um dos maiores campeonatos de surfe do mundo dos Pingüins e lá conhece novos amigos que mostram que seus valores de competição podem estar um pouco deturpados. Ao descobrir o segredo de seu grande ídolo, o lendário Big Z, surfista falecido em uma competição, Cadu aprende boas lições sobre amizade e perseverança.
Apesar da premissa parecer um tanto usual para uma animação, começamos a notar a diferença do filme através do seu formato. O filme é apresentado como documentário sobre surfe, em que os personagens constantemente estão dando seus depoimentos sobre algo em pauta. Fazendo clara referência (ou paródia?) a produções do gênero, como “Surf Adventures”, “Ta Dando Onda” consegue fazer um brilhante jogo, reproduzindo movimentos de câmera típicos desses documentários, além da postura dos entrevistados, geralmente sem nenhuma noção de filmagem, muito menos de script. Maravilhosos depoimentos são fruto dessa característica, que representa ainda uma oportunidade de inserção de diversos personagens secundários equivalentes ao staff de um campeonato de surfe. Figuras relativas a personalidades reais também não deixam de estar presentes, como os comentaristas Kelly Slater e Rob Machado. Sim, os pingüins são homônimos dos astros do surfe da vida real e foram originalmente dublados por nada menos que os próprios.
Os demais integrante do “elenco” acabam de completar a lista de aspectos bem sucedidos de “Ta Dando Onda”. Desde um galo brasileiro que arrasa nas ondas quase “sem querer” ao produtor de eventos egocêntrico e seu assistente eficiente, mas não reconhecido. Todos encantam o público, que dificilmente se renderá ao carisma dessas criaturinhas digitais. Apesar de estar em exibição em cópias massivamente dubladas, isso não chega a ser um ponto negativo quando se trata de animações. As vozes brasileiras fazem bem seu trabalho. A trilha sonora diversificada também merece referência, trazendo músicas de primeira de bandas como “Incubus” e ”Pearl Jam”, sempre bem casadas com as cenas.
Vale ressaltar, depois de todos os comentários anteriores, que, assim como tem se tornado quase regra com as animações modernas, grande parte das referências e muitas das piadas são feitas para o entendimento dos adultos, dando ao público infantil apenas a possibilidade de uma absorção rasteira do conteúdo total do filme. Bom para os pais, que agora encaram mais alegremente a tarefa de levar os filhos para assistir “filmes infantis” no cinema. “Tá Dando Onda”, para os que estão interessados em saber de antemão, deve garantir uma boa diversão para toda a família."
Post a Comment