OSCAR 2009 - MELHOR ATOR COADJUVANTE E DOCUMENTARIOS

Do site Cineclick

A cerimônia deste ano começou com Hugh Jackman fazendo improvisos em cenários mutantes e cantando canções que faziam referências aos concorrentes a melhor. Dando continuidade ao clima animado e descontraído, foi a vez de Beyoncé subir ao palco para fazer um dueto com Hugh Jackman.
A dupla cantou ícones como You’re what I want (do longa Grease), Cantando na Chuva, One Night Only (do longa Dreamgirls - Em Busca do Sonho) e o tema de Moulin Rouge. No meio do número, juntou-se a eles o casal Zac Efron e Vanessa Hudgens.
Beyoncé vestiu um curto vestido vermelho que realçou as formas de seu corpo. "O musical está de volta", gritou Jackman, que fez referências ao longa Mamma Mia!.
O sexto bloco começou com uma homenagem aos atores que venceram os Oscar de interpretação. Da mesma forma que na apresentação do prêmio de melhor atriz coadjuvante, o de ator coadjuvante foi apresentado por cinco vencedores da categoria: Alan Arkin, Joel Gray, Cuba Gooding Jr.,Kevin Kline e Christopher Walken.

Heath Ledger foi o último a ser apresentado, antecipando o que já era mais do que sabido. O pai, a mãe e a irmã do ator foram receber o prêmio aplaudidos de pé. Todos falaram um pouco em nome do ator, que foi premiado por sua representação do Coringa em "Batman - O Cavaleiro das Trevas".
"É uma emoção, quero agradecer Academia por reconhecer trabalho do nosso filho. Agradecer a eles por dar ao Heath licença criativa para sua interpretação", afirmou o pai do ator. Vários rostos emocionados foram flagrados pela câmera.
"Ficamos presos com a honra e o respeito dado a ele por esse prêmio", afirmou a mãe. "Sabíamos que você havia criado um Coringa especial. Gostaríamos que você estivesse aqui", afirmou a irmã.

Quando o australiano Heath Ledger (Perth, 4/04/1979 — Nova Iorque, 22/01/2008), depois de concorrer ao Oscar de Melhor Ator por O Segredo de Brokeback Mountain (2006), foi anunciado como o novo intérprete do Coringa, no segundo filme da trajetória de Batman no cinema, muitos devem ter esperado o resultado com pedras e fuzis prontos para metralhar o ator que ousou recriar o personagem vivido por Jack Nicholson no final dos anos 80 numa atuação considerada a visão definitiva do inimigo numero 1 do Homem Morcego (Nicholson foi indicado ao Globo de Ouro de Ator em Comédia/Musical e ao BAFTA de Ator Coadjuvante pelo papel. O ator topou o desafio do papel de Coringa, mas em seu mergulho em busca do personagem acabou afogando-se pessoalmente. Ledger ganhou, postumamente, além do Oscar, os prêmios de Melhor Ator Coadjuvante do Globo de Ouro, Screen Actors Guild Awards, BAFTA, Online Film Critics Society Awards, San Francisco Film Critics Circle 2008, Boston Society of Film Critics, Toronto Film Critics Association, Phoenix Film Critics Society, Dallas-Forth Worth Film Critics Association, Los Angeles Film Critics Association e Critics Choice Awards.

Pela primeira vez em três anos, a estatueta de Melhor Documentário em longametragem foi para um filme não-político.
O vencedor foi O Equilibrista (Man On Wire), de James Marsh e Simon Chinn (acima, observando Petit) que aborda a trajetória de um francês que andou em cordas que ligaram uma torre a outra no World Trade Center.
Roubando as atenções, o francês Phillipe Petit, o equilibrista, subiu correndo ao palco e atravessou o discurso de seus companheiros. Mas o melhor ainda viria: após falar, pegou a estatueta e a equilibrou em seu queixo. Felizmente, ela não caiu.

Já entre os documentários em curtametragem, o vencedor foi Smile Pinki.
O filme, de Megan Mylan (acima), traz Pinki e Ghutaru, duas crianças que vivem numa área rural da Índia, desesperadamente pobre. Ambas têm uma rachadura nos lábios. Uma simples cirurgia que pode curá-las é a distância que as separa de um sonho. Até o dia em que encontram Pankaj, funcionário do serviço social que a cada ano viaja de vilarejo em vilarejo, reunindo pacientes que necessitam de hospital para cirurgias gratuitas.